Imigrar e a dança da vida
- rachelschwartzc
- 17 de dez. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de jan. de 2024
Se tem algo que imigrar me ensinou (e segue me ensinando) é que planos são importantes mas não podemos ser inflexíveis a ponto de não conseguir recalcular a rota.
A dança da vida nos leva a lugares diferentes o tempo todo, não existe o imutável. Lugares subjetivos e psíquicos. Sombrios. Profundos. Leves. Avassaladores.
Como já dizia o filósofo grego Heráclito, “a mudança é a única constante da vida” e esse dito se faz muito presente na minha vida e vira e mexe se torna tema de análise.
A realidade me convoca a dançar diferente ao passo da música do imprevisto. Estar acostumada a isso não faz ser menos desafiador, afinal, é natural que as pessoas queiram que nada mude.
Mas tudo sempre muda. Nós sempre mudamos. E ainda bem!
Tem algo que também sempre fica. Ufa!
Durante os últimos 4 anos pude atender de diversos lugares, tanto de forma presencial quanto on-line. Quantas mudanças. Muitos settings diferentes, mas o setting que eu acredito de verdade está ali na sessão, na transferência, eu e o analisando. Esse setting também não é imutável, mas vai se adaptando ao que precisa (e ao que é possível).
Vou acolhendo as mudanças e negociações que a vida me exige. Caminhamos.
